Blogueira baiana nega crime de ‘sextorsão’ e afirma que apenas cobrava ex-namorado por dívida de R$ 6 mil

Em nota, Theila Sabrina afirmou estar colaborando com as autoridades e confia na apuração justa dos fatos pela Justiça. Ela criticou julgamentos precipitados nas redes sociais e defendeu seu direito à honra e dignidade, destacando que a verdade será demonstrada no processo legal.

A influenciadora digital Theila Sabrina, investigada por suposta prática de “sextorsão” — extorsão mediante ameaça de divulgação de conteúdo íntimo — negou qualquer envolvimento com o crime durante entrevista exibida pela TV Record. Segundo a blogueira, o que houve foi a cobrança de um valor de R$ 6 mil que teria sido emprestado ao ex-namorado durante o Carnaval deste ano.

“Eu fiquei cobrando porque nós terminamos. Eu cobrei normal: ‘me ajuda, você sabe que eu preciso’. (…) Ele sabia, naquele exato momento, que eu estava passando por aperto”, afirmou a influenciadora à emissora.

Natural de Minas Gerais e radicada em Feira de Santana (BA), Theila Sabrina é ex-dançarina, ex-assistente de palco e acumula cerca de 200 mil seguidores nas redes sociais. Em 2023, foi homenageada com o Título de Cidadã Feirense pela Câmara Municipal da cidade.

A Polícia Civil investiga relatos de outras possíveis vítimas, que alegam ter sido pressionadas financeiramente sob ameaça de divulgação de vídeos íntimos. Apesar disso, a blogueira reitera que tem colaborado com as investigações.

Em nota publicada no Instagram, ela afirma estar à disposição das autoridades e confia na condução justa do processo:

“Estou colaborando de forma transparente com a investigação em curso, com total confiança na apuração justa e imparcial dos fatos por parte do Poder Judiciário.”

A nota também critica julgamentos feitos nas redes sociais:

“A verdade será demonstrada na Justiça, e não no tribunal da internet. Julgamentos precipitados, baseados em informações distorcidas ou fora de contexto, apenas contribuem para a desinformação e para a violação de direitos fundamentais, como a honra e a dignidade da pessoa humana.”

As investigações seguem em andamento. Até o momento, não há decisão judicial conclusiva sobre o caso.

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