Polêmica no mundo da beleza: Karen Bachini denuncia reação a produto da WePink. Resposta de Virgínia gera críticas e acusações de tentativa de silenciar opiniões.
A marca de cosméticos WePink, fundada pela influenciadora Virginia Fonseca e por sua sócia Samara Pink, está no centro de uma nova polêmica nas redes sociais. O caso ganhou repercussão na última terça-feira (15), após a influenciadora e criadora de conteúdo de beleza Karen Bachini relatar publicamente uma reação adversa a um dos produtos da marca.
Em uma série de postagens, Karen compartilhou imagens e vídeos mostrando uma possível irritação cutânea após o uso do Sérum SkinSaver, alegando que o produto causou ardência e vermelhidão em seu rosto. A influenciadora, conhecida por seus reviews criteriosos, disse que entrou em contato com a marca para entender a composição e buscar esclarecimentos, mas afirmou que não recebeu retorno técnico ou suporte adequado.

Resposta da marca e repercussão negativa
A reação das fundadoras da WePink ao relato gerou ainda mais controvérsia. Em vez de uma abordagem conciliadora, Virginia Fonseca e Samara Pink reagiram publicamente com críticas à influenciadora, questionando sua intenção ao expor o problema nas redes. Em vídeos e postagens, as empresárias alegaram que a denúncia foi feita com “tons de ataque” e tentaram descredibilizar o relato.
A atitude repercutiu negativamente entre seguidores e outros influenciadores, que acusaram a marca de tentar silenciar críticas legítimas e não assumir responsabilidade por possíveis efeitos adversos. A polêmica gerou um intenso debate sobre transparência, segurança dos cosméticos e liberdade de opinião no mercado de beleza.
WePink se manifesta oficialmente
Em nota oficial divulgada posteriormente, a WePink afirmou que seus produtos são dermatologicamente testados e seguem todas as normas da Anvisa. A empresa também disse estar aberta a esclarecer dúvidas com os consumidores, mas reforçou que “reações podem variar de pele para pele” e que “generalizações indevidas podem comprometer a imagem da marca sem fundamento técnico”.
Karen Bachini, por sua vez, reafirmou que sua intenção era alertar consumidores sobre possíveis reações e pediu que as marcas tenham mais responsabilidade no atendimento pós-venda e na escuta ativa de críticas construtivas.
Debate sobre responsabilidade no mercado de influenciadores
O episódio reacende o debate sobre a responsabilidade das marcas e influenciadores digitais no uso da sua imagem para promoção de produtos — especialmente quando esses produtos envolvem saúde, pele e bem-estar.
Enquanto a polêmica segue em alta nas redes, consumidores e especialistas defendem mais transparência, testes independentes e canais de atendimento preparados para lidar com casos de insatisfação ou efeitos colaterais.
Linha do Tempo da Polêmica WePink x Karen Bachini
🔹 [Antes de 15 de julho]
Karen Bachini testa o Sérum SkinSaver, da marca WePink, e afirma ter tido uma reação adversa na pele — vermelhidão, ardência e irritação.
🔹 15 de julho
Karen publica vídeos e fotos nas redes sociais relatando o ocorrido. A influenciadora afirma que entrou em contato com a marca e não recebeu o suporte adequado.
Ela alerta seus seguidores sobre os possíveis riscos do produto e critica a falta de transparência da empresa.
🔹 Horas depois – 15 de julho (à noite)
Virginia Fonseca e sua sócia Samara Pink respondem publicamente, mas em tom defensivo e acusatório. Elas alegam que Karen atacou a marca e insinuam má intenção nas críticas.
🔹 16 de julho
A resposta de Virginia gera forte repercussão negativa nas redes sociais, com usuários e outros influenciadores acusando a marca de tentar silenciar críticas e agir com despreparo diante de um caso de insatisfação real.
🔹 16-17 de julho
A WePink emite nota oficial, afirmando que os produtos são aprovados pela Anvisa e que reações podem variar de acordo com cada pele.
Karen rebate, reforçando que sua crítica foi legítima, baseada em experiência pessoal, e que a empresa deveria ter lidado com mais responsabilidade.
Em debate:
- Segurança e testes de cosméticos.
- Abertura das marcas às críticas.
- Responsabilidade das influenciadoras que também são empreendedoras.